Saímos do Hotel Cabanãs del Lago às 10h05 em direção à Isla Grande de Chiloé, a maior ilha do arquipélago de Chiloé. A ilha é imensa, com 180km de extensão, e suas localidades apresentam várias atrações, mas o que nos motivou ir até lá foi o passeio às pinguineras – as colônias de pinguins de Humboldt e Magalhães.

Após 01 hora de estrada – muito boa, por sinal – chegamos à comuna de Calbuco, onde tomamos a balsa para Chiloé (o tíquete é comprado na própria balsa durante o trajeto). Após 30min de balsa, desembarcamos em Chacao, ao norte da ilha, passamos por Ancud, localizada mais a noroeste, indo até a Baía de Puñihuil, onde encontram-se as três ilhotas para apreciação dos pinguins. Diz-se que é o único local de reprodução compartilhado entre essas duas espécies.

O passeio foi feito em uma lancha que nos levou até as ilhotas onde eles se abrigam. Existem também grupos de aves marinhas, como os cormorões, que se encontram junto às colônias. Foi curioso ver a plataforma que leva os turistas até o barco, evitando que se molhem na água do mar (veja abaixo a galeria de fotos).

Apesar de não termos avistado um número grande de pinguins, o passeio foi delicioso, e o cenário deslumbrante. A infraestrutura do local era bem fraca, os restaurantes estavam fechados, e encontramos apenas um local muito simples, onde conseguimos pedir umas empanadas para matar a fome.

Importante ressaltar que as paisagens da estrada, tanto na ida como na volta, eram lindíssimas, com o mar ao nosso lado constantemente. Vimos muitas propriedades com casas simples de madeira, criação de gado e agricultura familiar.

Gostaríamos de ter podido visitar as outras várias atrações da ilha, mas nosso tempo era curto e os deslocamentos entre um vilarejo e outro eram grandes. Em Chiloé, vale a pena investir uns dois dias de visitação, porém sendo mais econômico hospedar-se na ilha.

Retornamos ao hotel ao final da tarde, e fomos aproveitar a sua piscina panorâmica (com pé direito triplo, aquecida e extremamente limpa) e o seu ofurô.